De etimologia desconhecida, a palavra “gaúcho” aparece, pela primeira vez, em documentos do século XVII como sinônimo de homem cavaleiro que habita o pampa sul-riograndense, uruguaio e argentino, hábil no manejo da equitação, que tem gosto por viver livre.
Com o estabelecimento das fazendas de gado e a modificação na estrutura de trabalho, o gaúcho alterou totalmente seus hábitos, tornando-se sedentário, participante da vida política e instrumento fundamental da fixação portuguesa no Brasil Meridional. Desta maneira, transformou-se num defensor das fronteiras sulinas do continente brasileiro, empunhando armas para estabelecer os limites de nosso território, sempre que necessário.
De Portugal e da Espanha importou e adaptou danças e cantares, dos italianos herdou a “cordeona”, dos alemães as danças de pares enlaçados. Essa miscigenação de raças e culturas proporcionou a criação de um rico folclore, marcado pela virilidade dos sapateios e pela graça e meiguice dos sarandeios, que o Conjunto de Folclore Internacional “Os Gaúchos” soube explorar, de maneira ímpar, fazendo levantar as mais exigentes platéias do Brasil, América e Europa.

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