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De origem jejê-nagô, do antigo extinto Reino de Yorubá os cultos africanos chegaram até nós trazidos pelos escravos. Ao longo do território do Brasil receberam diferentes denominações: Candomblé, na Bahia; Casa de Minas, no Maranhão; Macumba, no Rio de Janeiro e Batuque no Rio Grande do Sul.
Todos eles apresentam uma mesma estrutura: inicialmente é cantado o “ponto de Umbanda”, um canto melódico puxado por um cantor e respondido pelos demais. Através dele, os praticantes invocam o espírito dos orixás, que voltam à Terra, incorporando-se aos seus corpos, que, num estado de transe, dançam e gritam à luz de velas, e ao som ritmado dos atabaques.
A estampa do batuque, inspirada nesses cultos, mostra de forma impressionante, a transformação dessas pessoas, embaladas pela fé nos seus orixás, trajadas especialmente para esse fim, que culmina com corpos exaustos caídos no chão.