Os ritmos caribenhos, todos semelhantes, variando apenas o tempo de marcação e a velocidade, têm, provavelmente, a mesma origem européia, que foi temperada com os ritmos africanos trazidos pelos milhares de escravos que desembarcaram nas ilhas do caribe entre os séculos XVI e XIX para trabalhar nas plantações de cana.
O bolero, provavelmente o precursor de todos eles, nasceu na Inglaterra, passando pela França e Espanha com nomes variados (dança e contradança). Na Espanha, um bailarino chamado Sebastián Cerezo fez uma variação baseada nas “seguidillas” ciganas, cujas mulheres usavam vestidos ornados com bolas (as boleras).
Ao chegar em Cuba, o ritmo foi modificado consideravelmente, ficando conhecido como “criollobolero”. Dele derivam todos os ritmos caribenhos hoje conhecidos: mambo, rumba, cumbia, merengue, chá chá chá e, mais recentemente a salsa. Esses ritmos são completamente fascinantes e expressivos, permitindo à dnaçarina expressar sua graça e feminilidade e ao homem mostrar, num curto espaço de tempo, toda sua sensibilidade e encantamento pela música como se demonstrasse a alegria de viver.

 

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