A história do frevo começa na segunda metade do século XIX, com a formação dos clubes-de-rua, pela classe trabalhadora do Recife, que arrastava milhares de foliões pelas ruas da cidade.
Sempre ligados a alguma categoria profissional, figuravam entre os primeiros clubes: "Vassourinhas", criado pelos varredores da cidade e fundado em 1889, "Caiadores", "Espanadores", "Parteiras de São José", "Carpinteiros", "Bilheteiros do Recife", "Bloco das Pás de Carvão" (que depois virou Clube das Pás") e outros tantos do gênero.
Calculam os especialistas que, no carnaval de 1900, já existiam mais de 100 agremiações, só na capital pernambucana. Todos eles saiam às ruas com suas músicas tocadas por charangas (pequenas orquestras de metais) que tinham em seus repertórios dobrados militares, ou músicas cantadas, lembrando as marchinhas cariocas. Aos clubes-de-rua se juntavam os negros que lutavam capoeira e os bêbados com suas danças. A influência desses dois elementos na criação dos passos que compõem a dança do frevo é de importância fundamental.
Alguns passos são de difícil execução e requerem certo preparo físico dos dançarinos, que sempre carregam uma pequena sombrinha em nas mãos.
Mais recentemente novos blocos se formaram, como o Galo da Madrugada, que mantém a multidão pulando e dançando durante os quatro dias do carnaval.


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